Servidores do Incra Belém (SR-01) vão cruzar os braços no dia 03/07 em repúdio ao veto presidencial do PV 5/2014

Servidores da Superintendência Regional do Incra Belém (SR-01) vão paralisar o órgão no dia 03 de julho em repúdio ao veto da presidente Dilma ao PLV 5/2014 que propunha a reestruturação das carreiras da autarquia federal e igualava os salários do Incra aos do Ibama. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, 26/06, em assembleia geral realizada na sede da regional em Belém.

 

Em busca de apoio

Em clima de indignação e revolta, os servidores também decidiram dar ampla divulgação à nota de repúdio da Cnasi contra o veto presidencial. A paralisa panota será levada aos movimentos sociais e associações de assentados, ribeirinhos, extrativistas e quilombolas, com o objetivo de pedir o apoio dos beneficiários das políticas agrárias para a luta de fortalecimento do Incra e valorização dos servidores.

Mapa do desmonte

A assembleia ainda propôs a elaboração, em cada SR e nacionalmente, de um documento denunciando os cortes feitos pelo Governo Federal no orçamento do Incra, que impedem a execução das metas já definidas para este ano. Nos relatórios produzidos regionalmente devem constar todos os problemas que impedem a realização dos trabalhos. A idéia é fazer um mapeamento detalhado do desmonte do Incra pelo governo federal.

Os relatórios regionais seriam compilados em um documento nacional e tornado público para mostrar à sociedade quem são os verdadeiros culpados pelo não cumprimento das metas acordadas.

Paralisação nacional

Ao final da assembleia os servidores do Incra Belém conclamaram seus colegas de outras regionais para construir uma paralisação nacional no dia 03 de julho. E   propuseram a construção de uma rede de alianças entre as 30 superintendências regionais do Incra para conectar todos os servidores de maneira que a circulação de informações ocorra mais rapidamente. O objetivo dessa rede também é potencializar a mobilização para ações conjuntas no sentido de construir futuras paralisações ou greve geral.


Assincra Belém