Ademais, a se confirmar o atual cenário, a tendência é de explosões de violência, pois o aumento do índice de desemprego, mudanças na Previdência, aliada ao enfraquecimento das políticas sociais, dentre as quais a reforma agrária, amparo aos sem terras, indígenas e quilombolas tendem a acender este estopim de revoltas espontâneas do povo.
Tudo é deixado de lado, principalmente quem mais sofre na crise. E tudo em prol deste modelo que violentamente agoniza, que o baixo crescimento e a crise econômica local e internacional trazem junto o oceano da crise ambiental e do excesso de produção imposto pela tecnológica (como já adiantava nosso saudoso Betinho a mais de duas décadas: “A tecnologia moderna é capaz de realizar a produção sem emprego. O Diabo é que a economia moderna não consegue inventar o consumo sem salário”). A Europa, por exemplo, agoniza com tanto desemprego e tantos refugiados (climáticos e de guerras) e a urgência de ações diante da atual realidade catastrófica.
A transitoriedade e gravidade da situação, coloca as disputas de gestão (sejam elas a recente atabalhoada transição brasileira e a imoral corrida eleitoral norte-americana), num cenário de extrema instabilidade.
Neste sentido, a CNASI-ASSOCIAÇÃO NACIONAL, além de prever tal situação vem propondo desde de 2010 realização do III PNRA (Plano Nacional de Reforma Agrária) ou até mesmo, para aqueles que tem preconceito em relação ao tema, a CONSTRUÇÃO IMEDIATA do 1º PNDS (Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável), enquanto busca de alternativas conjuntas diante da realidade, complexidade e necessidade que nos assola em termos de País e nossa intrínseca relação com o Mundo.
Diretoria da CNASI-ASSOCIAÇÃO NACIONAL