A decisão das centrais, tomada no dia 24/11, levou em consideração a ampliação dos ataques do Governo Temer contra os direitos dos trabalhadores. Segundo a avaliação das centrais, os ataques estão ocorrendo porque preocupado com a insatisfação e oposição popular ao fim da aposentadoria, o Capital, por meio do Governo Temer e do Congresso Nacional, busca viabilizar uma mini-reforma, estabelecendo idade mínima de 65 anos, 40 anos de contribuição para receber o benefício integral e estabelecer teto do INSS para servidores públicos.
Como parte da ofensiva ideológica para enganar a população brasileira, a mídia divulga dados sob encomenda do Banco Mundial, verdadeiro comitê de negócios do Capital Financeiro internacional.
No entanto, recente CPI no Congresso Nacional concluiu que não existe déficit nas contas da seguridade social, apesar das renúncias fiscais aos grandes empresários e banqueiros que mais uma vez deixam de pagar o que devem aos cofres da Previdência Social.
No caso específico do Incra/SEAD, os ataques da gestão Temer/Góes tem sido constantes: esvaziamento das políticas, cortes abruptos no orçamento, metas inexequíveis, assédio moral institucional, privatização do georreferenciamento e ameaça real de corte salarial por meio da redução das gratificações de desempenho.
Por conta disso, a Diretoria da CNASI-AN avalia que a GREVE NACIONAL do dia 05/12 é um importante passo na mobilização para barrar os ataques à classe trabalhadora e conclama os servidores do Incra/SEAD a aderirem ao movimento em todas as regionais.
Nesse sentido, a convocação da CNASI-AN abrange todos os seus associados e associações/seções associativas que devem realizar ou se adicionar a mobilizações nas bases – por meio de paralisações, assembleias, atos, debates e outras atividades –, como forma de organização da GREVE NACIONAL.
No entanto, em face do conteúdo e da velocidade dos ataques que a classe trabalhadora vem sofrendo, a Diretoria da CNASI-AN entende que, apesar de importante a paralisação do dia 05/12, é necessário mais!!! É necessário evoluir para a construção de uma Greve Geral por tempo indeterminado, que supere apenas a ameaça ao Governo Temer e realmente faça o enfrentamento necessário pela revogação da Reforma Trabalhista e contra a aprovação do projeto de desmonte da Previdência Social.
Fonte: Cnasi-AN e Intersindical