Com essas práticas, cada vez mais os locais de trabalho têm sido palcos de violência, opressão e degradação da saúde física e mental dos trabalhadores(as). E as mulheres, os(as) pretos(as) os LGBTT, são as que mais sofrem com esta situação, pois recebem salários menores, exercem funções pouco expressivas e são as maiores vítimas de violência emocional – a exemplos dos assédios moral e sexual.
Por entender a violência emocional como uma forma de gestão, quase sempre gerando danos à saúde, distúrbios psíquicos e vivências depressivas de difícil reparação, a CNASI-ASSOCIAÇÃO NACIONAL produziu duas cartilhas, sobre assédios moral e sexual, com o objetivo de informar e ajudar os(as) trabalhadores(as) a identificar e combater as práticas, bem como promover a prevenção e a reparação dos danos causados. Isso, não somente em âmbito jurídico e administrativo, mas também no aspecto da saúde e segurança no ambiente de trabalho.
Como as relações de trabalho se organizam por meio de hierarquias, o poder de uns sobre outros facilita ainda mais as práticas opressivas, gerando insatisfação, sofrimento e adoecimento decorrente do ambiente de trabalho hostil. Nas últimas décadas, com o aprofundamento da privatização dos aparelhos de Estado no Brasil e, principalmente, com a intensificação da adoção de práticas de gestão típicas da iniciativa privada, a exemplo das metas de produtividade vinculadas ou não ao salário, tem aumentado de forma alarmante as práticas violentas nos locais de trabalho do Serviço Público. Por conta disso, na sociedade brasileira os sentimentos de coletividade e solidariedade nos locais de trabalho estão sempre sob ataque dos patrões e governos, mas seu combate com informação (por meio de cartilhas, por exemplo) e ação reparatória são essenciais.
Esta não é uma luta só das vítimas de assédios moral e sexual, mas uma guerra de todos(as) os(as) trabalhadores(as).
Acesse as cartilhas nos link abaixo:
Fonte: Cnasi-AN