Quinta, 10 Junho 2010 22:10

PLANEJAMENTO PROPÕE PL 5920 PARA AGRÔNOMOS DO INCRA, MAS ELES RECUSAM

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O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) propõs, novamente, nesta quarta-feira (9/6), fazer equiparação remunerativa com valores do PL 5920 aos agrônomos do Incra, mas a categoria recusou a proposta, por considerá-la abaixo de suas reivindicações. O MPOG propõs aos agrônomos uma tabela salarial de R$ 5.490,60 de piso, com R$ 10,2 mil de teto, ao enquadrá-los da chamada “carreira transversal de analista em infraestrutura”, com efeitos financeiros para julho de 2011. [caption id="attachment_355" align="alignnone" width="300" caption="Tabela atual (esq.) e a que enquadra agrônomos no PL 5920"][/caption] Os agrônomos buscam realinhamento salarial com a carreira os fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que é de cerca deR$ 17 mil de teto. Atualmente o salário dos peritos corresponde a 40% dos vencimentos dos fiscais. Descaso com isonomia A proposta feita aos agrônomos e não aos outros servidores do Incra, integrantes da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário (que são cinco mil da ativa e seis mil aposentados), amplia os problemas de relacionamento entre os profissionais do Instituto. Na última reunião entre MPOG e Confederação Nacional das Associações de Servidores do Incra (Cnasi), realizada na segunda-feira (7/6), foi acenado apenas  uma pseudoproposta, na qual haveriam três etapas, movimentos. Na primeira, o MPOG enquadraria alguns profissionais (arquiteto, economista, engenheiro, engenheiro agrimensor, estatístico e geólogo) nos padrões remunerativos foram instituídos pelo Projeto de Lei 5920. Apenas cerca de 360 servidores da ativa e aposentados, integrantes da carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, seriam beneficiados pelo primeiro movimento. No segundo movimento, entrariam todos os profissionais de nível superior com remuneração na casa de R$ 7,5 mil, de teto, no final de carreira. As duas primeiras etapas teriam efeitos financeiros previstos para julho de 2011. Um terceiro movimento, obrigatório para ser alcançada a isonomia entre os profissionais de nível superior do Incra, ficaria para ser efetivado pela próxima administração do governo federal. Esse descaso com a isonomia enfraquece ainda mais o Incra, pois torna o ambiente de trabalho insalubre, com disputas internas. Pela avaliação da Direção da Cnasi, o ideal seria que os profissionais de nível superior tivessem a mesma remuneração. Isso foi pedido ao MPOG, em várias reuniões, bem como que seja melhorado os padrões remunerativos do pessoal de nível médio e auxiliar.   Uma nova reunião da Cnasi com o MPOG está acertada para a próxima segunda-feira (14/6), às 16h, quando o MPOG garantiu que apresentará uma proposta, com tabela para níveis superior e intermediário. Fonte: Ascom Cnasi
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