A solução, na opinião dos servidores do Incra, é a meritocracia, competência e identificação dos postulantes ao cargo com a questão agrária brasileira – com destaque para a valorização da reforma agrária e a regularização fundiária.
Durante videoconferência realizada nesta quinta-feira (27/01) da Sede, em Brasília, com 23 das 30 superintendências regionais, para tratar da avaliação de desempenho de servidores, esse tema foi recorrente nas falas de boa parte dos participantes. Com destaque para os servidores do Instituto em São Paulo e Marabá (PA) que responsabilizaram os superintendentes pelos problemas enfrentados na autarquia.
Manifestos com conteúdo rejeitando indicação política de superintendentes e indicação de perfil ideal para o cargo foram lançados pelos servidores do Incra no Piauí e no Rio Grande do Sul. Na Superintendente Regional do Incra no Piauí os servidores defendem seleção pública do superintendente. A coisa no Piauí é tão grave que movimento semelhante ocorre também na Superintendência Regional do Ministério da Agricultura. Nos dois órgãos, há reação à indicações políticas para o cargo de comando.
No caso do Incra Rio Grande do Sul a posição dos servidores não é nova, pois um modelo de desenho de perfil para o cargo de superintendente regional foi elaborado por ocasião da transição de governo, em 2003. Mesmo depois de oito anos nada mudou – ficando ainda as indicações tendo exclusivamente o caráter político, o que somente prejudica o Instituto.
A direção da Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra (Cnasi) vem se posicionar em defesa dos princípios da meritocracia e da ética na escolha dos gestores da autarquia em todos os níveis. Pela peculiaridade e complexidade das atribuições do Incra, a Cnasi entende que os melhores nomes para ocuparem cargos na autarquia estão entre os servidores efetivos do órgão.
Confira abaixo o manifesto do Piauí e o perfil definido pelos gaúchos.
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Fonte: Ascom Cnasi