Relatório nº 21 das atividades do Comando Nacional de Greve dos Servidores do INCRA
Hoje, dia 04 de setembro de 2012, representantes de 2 Estados (Minas Gerais e Goiás) e do DF (06 representantes - CNASI e ASSINAGRO) reunirão para debater encaminhamentos para esta semana.
Chegou-se o entendimento dos seguintes pontos:
· SOLICITAMOS URGENTEMENTE A RECOMPOSIÇÃO DO COMANDO DE GREVE !
· Estamos trabalhando com a intenção de reabrir as negociações junto ao governo ainda para o exercício de 2013, assim como outras categorias que não firmaram acordo;
· Os Estados e os colegas do DF devem continuar o trabalho com parlamentares. Explicando o porquê da nossa recusa (documento repassado pela CNASI e ASSINAGRO nesta quarta) e solicitando sua intervenção no sentido de reabrir as negociações;
· Os representantes dos Estados e das entidades grevistas irão solicitar reunião com o ministro do MDA, com a presença do Presidente do INCRA.
· Todos os comandos de greve devem procurar a agenda do governo para reforçar nossos ATOS público, em especial Miriam Belchior, Ideli Salvati, Pepe Vargas, pois a LUTA CONTINUA!
· Os Estados devem procurar as categorias que não assinaram o acordo (servidores da PF, banco central, agencias reguladoras, etc) para tentativa de articulação de lutas conjuntas, análise das pespectivas;
Sobre o FUNDO DE GREVE, a ASSERA-DF irá se responsabilizar para cobrir o corte dos companheiros que tiveram o ponto cortado aqui na sede. Qualquer outro caso deve ser comunicado as entidades. A Assinagro já solucionou o problema dos 13 Peritos Federais Agrários que tiveram o ponto cortado.
TOCANTINS - Os servidores em greve da Superintendência Regional do INCRA no Tocantins também estão de luto pela desvalorização dos funcionários da Autarquia e pelo descaso com o cumprimento efetivo de sua missão institucional dados pelo Governo. A faixa preta representa simbolicamente o sentimento de todos.
Os servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) decidiram manter a greve que já dura mais de dois meses. Na assembleia encerrada na noite de ontem (4), a maior parte dos funcionários do órgão decidiu aguardar uma nova proposta do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que atenda às reivindicações da categoria, mesmo com a sinalização do governo de que não haverá novas negociações.
“O Incra precisa de mais servidores e de mais de orçamento [R$ 4 bilhões neste ano]”, criticou Reginaldo Marcos Aguiar, diretor nacional da Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra (Cnasi). Segundo ele, até o final do governo Dilma Rousseff, dos 5,5 mil funcionários na ativa, mais de 2 mil estarão em condições de se aposentar.
Acesse aqui a íntegra da reportagem da Agência Brasil.
Daniel Fleming - www.dadosinversos.com
Sentidos e considerados,Ligados aos pedaços,
apressam o passo,
APRUMAM!
O tom que entoam
arremete à Comuna
acumulada, atada à Coluna.
Mas quem diria?
A diferença os Une!
Transforma-los, iguais!
Em sincronia,
desorientam,
os tinos dos demais.
O que ressoa
e os persuade
é o senso a se assumir.
Só se arrazoa
sobre rasuras
amealhadas cada vez mais.
Mas a maçada os arrefece,
faz a crise causar
caracóis em seu seio.
Conto-lhe m'a versão:
foi que indiquei o dedo
n'afronta ao arremedo
e à próxima direção.
Só que acataram
ao medo,
uns, só por meu gosto
azedo.
Mas nossa IRA,
insta ingerida
não nos dá saída,
faz da dor RAZÃO.
Nessa segunda-feira, 3 de setembro, os servidores baianos ligados à Assincra, Assinagro e AsseMDA decidiram pela continuidade de greve. Durante a semana da Independência do Brasil, os trabalhadores do Incra/MDA, na Bahia, realizarão atos para sensibilizar entidades públicas sobre o sucateamento do Incra e o descaso com seus servidores.
Antes de decidirem pela continuidade da paralisação, o movimento paredista analisou, tecnicamente, a última tabela apresentada pelo Ministério do Planejamento.
As mudanças de faixas de dedução do Imposto de Renda devido a reajustes mínimos e o fato de a proposta do Governo Federal recair apenas na gratificação foram algumas situações que só fortaleceram a base baiana para dar continuidade à mobilização.