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No Amapá, na manhã de 11/3/2024, servidores do Incra, entre ativos e aposentados, se somaram ao movimento unificado nacional de luta pela reestruturação das carreiras, cargos e salários. A mobilização vem sendo organizada pelas entidades representativa dos servidores: Condsef / Fenadsef, Cnasi-AN, SindPFA e Sindsep/AP.

No Estado, a concentração ocorreu na sede do Incra e contou com a participação de representações dessas entidades, além do mandato do senador Randolfe e do próprio superintendente regional. No dispositivo da mesa, a representante do SindPFA, servidora aposentada Teresinha, destacou a unidade na luta das categorias para se avançar nas negociações junto ao Ministério de Gestão e Inovação (MGI), e que não será possível ao Incra dar conta da sua missão se a prateleira dos servidores continuar vazia. Representando o Sindsep/AP, Condsef e CUT, o servidor Geovane Grangeiro pontuou a defasagem de servidores desde 1990, assim como a desigualdade salarial entre os órgãos, sendo o Incra o mais desvalorizado dos órgãos federais.

Em seguida, o professor Charles Chelala, representando o senador Randolfe, reafirmou o compromisso e luta do mandato junto aos servidores públicos federais e se colocou à disposição para o pleito específico dos servidores do Incra. Já o superintendente do Incra/AP, que também é servidor aposentado do órgão, reafirmou que estará na luta por melhores condições de trabalho e das carreiras dos servidores e que o Instituto estará sempre de portas abertas para receber a todos os beneficiários da Reforma Agrária.

Ao final, o servidor Obede Barbosa, agradeceu a presença dos participantes e anunciou o próximo ato, previsto para quinta-feira, dia 14/3, quando ocorrerá a mesa de negociação do Incra com o MGI.

Apoio de senador Randolfe
No Amapá campanha pela reestruturação de carreiras ganha intensificação do diálogo interno e a busca de apoio político-parlamentar, envolvendo servidores ativos e aposentados, lideranças, integrantes de entidades representativas e gestores ganha frutos importantes, como o anúncio de público do senador Randolfe Rodrigues.

A externalização de apoio à reestruturação de carreiras do Incra pelo senador Randolfe Rodrigues ocorreu em 16/3/2024, durante a entrega de 137 Contratos de Concessão de Uso (CCU) e 15 Títulos de Domínio (TD), no Projeto de Assentamento do Cedro, localizado no município de Tartarugalzinho/AP – distante cerca de 230 km da capital Macapá.

Além de lideranças políticas, o evento teve participação centenas de pessoas assentadas, servidores, chefes de divisões e gestores do Incra – a exemplo do superintendente do órgão no Amapá, Gersuliano da Silva Pinto. Da plateia servidores exibiam cartazes da campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, que faz defesa da promoção das políticas públicas, fortalecimento institucional e reestruturação de carreiras dos servidores do Incra.

O senador Randolfe Rodrigues pode ajudar muito na campanha pela reestruturação de carreiras, pois ele é líder do terceiro Governo Lula no Congresso Nacional e tem uma atuação reconhecida na defesa das políticas públicas que visam beneficiar pessoas mais carentes e necessitadas, a exemplo dos públicos atendidos pela autarquia – que são assentados, acampados, quilombolas, ribeirinhos e moradores de reservas extrativistas.

 

Os profissionais do Incra no Estado do Amapá estiveram reunidos durante debate para analisar a situação dos Serviço Público Federal, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial / reforma administrativa defendida pelo governo e seus impactos para o conjunto dos servidores públicos das três esferas.

Pela terceira vez neste mês de maio de 2012 os servidores do Incra do Amapá resolveram fechar as portas e os portões do órgão no estado. Sem aceno positivo do Governo Federal quanto às reivindicações dos servidores do órgão, a categoria não tem outra alternativa AP_Foto_0083_2que não o movimento de greve.

 

Como nas paralisações anteriores, o servidor João Ayres da Silva emprestou seus dotes culinários e fez a quase tradicional feijoada da greve. Apesar de saborosa, a feijoada é simbólica, pois representa a mesmice com que o governo vem tratando os servidores da reforma agrária.

 

É sempre o mesmo “feijão-com-arroz”, a mesma “enrolação”. O Incra continua deficiente de recursos humanos. Servidores desvalorizados e desmotivados. Impassibilidade às peculiaridades dos que trabalham em zona de fronteira. Indiferença quanto a recompensar a educação continuada dos trabalhadores, que se graduaram e pós-graduaram desde que entraram no órgão.

 

O plano de carreira dos servidores do Incra não condiz com a prioridade que o governo propaga. “As atividades inerentes da autarquia joga um importante papel na erradicação da miséria no Brasil, e os trabalhadores desta instituição são os soldados nessa batalha. Merecem melhor destino. Passou da hora da nossa carreira ser sempre a mesma feijoada, que diferente da servida pelo Ayres, já está estragada e nos faz mal”, afirma Geovane Grangeiro, secretário de Juventude do SINDSEP/AP e da CUT Amapá.

 

Fonte: Cnasi Regional Norte

O INCRA no Amapá acordou de portas fechadas para o atendimento ao público nesta segunda-feira (14/05). A paralisação dos serviços compõe o calendário de luta dos servidores da autarquia definida em plenária nacional no mês passado, organizada pela Confederação Nacional AP_Foto_0044_2das Associações do INCRA – CNASI.

 

Em maio, este já é o segundo dia que a categoria para. Com o apoio do Sindicato Nacional dos Servidores Públicos Federais Civis no Amapá (SINDSEP), o conjunto dos funcionários resolveu não sair para o almoço. Fizeram uma feijoada no local de trabalho para protestarem suas condições de trabalho e a baixa remuneração.

 

Ao som de trio elétrico, os servidores lembraram a emblemática música de Geraldo Vandré, “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. E neste dia 14/05, os servidores mostraram que entoam a canção em uníssono. O compromisso em continuar com a mobilização se manteve tanto para a próxima segunda-feira,AP_Foto_0046 21/05, como já para esta quinta-feira, dia 17/05.

 

Lembrando que a defasagem e desvalorização salarial é comum a vários outros órgãos, a categoria AP_Foto_0037compreendeu que é necessário aumentar os esforços na mobilização organizada pela Confederação Nacional dos Servidores Públicos Federais (CONDSEF) para quinta-feira.

 

A indignação com o governo só aumentou quando os servidores viram publicada na manhã do dia a vergonhosa MP 568, que reajusta os salários em insignificantes 14 reais para nível superior em início de carreira, ainda para julho/2012. O pessoal de nível intermediário ficou com aumento de R$ 211, enquanto que os auxiliares, apenas com R$ 110. Sem fôlego para poetizar com Vandré, os servidores apelam ao hit do momento e parafraseiam: “Dilma, assim você nos mata”.

 

Fonte: Geovane Grangeiro – Diretor da Cnasi Região Norte, secretário de Juventude do SINDSEP-AP e da CUT

O dia sete de maio de 2012 foi intenso para os servidores do Incra do estado do Amapá. Seguindo a orientação da última Plenária Nacional da CNASI, ocorrida no dia 26 de abril, os trabalhadores do órgão aderiram à pauta de paralisações marcadas para as segundas-feiras deste mês de maio. Isso significa que ainda haverá mobilizações nos dias 14 e 21 do corrente.

 

O servidor Marcelo Gonçalves, que participou da Plenária em Brasília como delegado do INCRA do Amapá, havia reunido os servidores do regional na sexta-feira, dia 04/5, para repassar as informações trazidas da capital federal. O horizonte se mostrou bastante hostil para a categoria, na avaliação de Marcelo.

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Por compreender que o governo já chegou ao limite do descaso com a reforma agrária no País, o que é refletido na desvalorização do servidor, a base no Amapá vem se tornando cada vez mais participativa nos movimentos grevistas. Por conta disso, paralisaram as atividades do órgão no estado e enfrentaram a truculência da superintendente local, que mesmo sabendo da legitimidade do pleito dos servidores esboçou furar o dia da paralisação para atender outro pleito – o dos madeireiros.

 

Mesmo com a incompreensão dos gestores, as lideranças locais estão confiantes na força do movimento. “Sem se deixar intimidar, os servidores mantiveram-se firmes, sabendo que AP_P1010066_2a causa que defendem é maior do que a que move os destruidores da floresta amazônica. Trata-se não só de reivindicações classistas, mas de interesse do Brasil, a reforma agrária”, assegurou Geovane Grangeiro, diretor regional Norte da Cnasi.

 

No próximo dia 14 haverá nova mobilização/paralisação dos servidores do INCRA, mas também no dia 17/05, quinta-feira, terá outro dia Nacional de Luta para todos os trabalhadores do serviço público federal. Até que o governo compreenda a justa demanda dos servidores do Incra e MDA, os profissionais vão permanecer no mesmo espírito de luta – era o que diziam os participantes do movimento no Amapá.

 

O movimento no estado foi unificado, pois conta com o apoio de todas as entidades representativas dos servidores do INCRA: CNASI, SINDSEP, ASSINAGRO e ASSEMDA.

 

Fonte: Assincra/AP

Os servidores do INCRA do Amapá suspenderam as atividades durante todo o dia 28 de abril de 2012, uma quarta-feira. A decisão foi tomada com base na campanha salarial definida e defendida pela Confederação Nacional das Associações dos Servidores Incra (CNASI) e pela paraAPConfederação dos Trabalhadores no Serviço público Federa (Condsef) – entidade que abriga os sindicatos da categoria em todo o Brasil.

 

As pautas da paralisação foram adotadas em conjunto com os engenheiros agrônomos do órgão, filiados à Associação Nacional dos Engenheiros Agrônomos do Incra (ASSINAGRO). O esforço deamapa_paralis_abril_2012 unificar as ações das duas categorias de dentro do INCRA parte do pressuposto que poucos avanços foram alcançaram, pela falta de unidade.

 

A manifestação desta vez foi diferente. Em vez de cruzarem os braços apenas, os servidores decidiram discutir questões de interesse do órgão de da sociedade. Reunidos no auditório, eles discutiram sobre as amapa_paralis_2novas medidas de implementação de manejo florestal no Assentamentos e o combate à extração ilegal de madeira.

 

Também estivem presentes nas atividades os servidores da delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a superintendente do INCRA, Neiva Nunes.

 

Fonte: Cnasi Norte / Amapá

Nesta segunda-feira (5/12), os servidores do INCRA do Amapá deram continuidade ao ciclo de Paralisações Nacionais como medida para sinalizar ao governo que estão atentos a reestruturação planejada para o órgão. Os servidores reivindicam participação de suas representações nas decisões a serem implementadas. Segundo os servidores, nada se constrói de cima para baixo, mas sim da base.

 

IMG_27151_2As paralisações compõem um pacote de decisões tomadas pelos servidores no dia 14 de outubro durante plenária da Condsef/Cnasi em Brasília. A mobilização no Amapá neste dia 05 foi a segunda no Estado. A primeira se realizou no dia 07 de novembro.

 

Os servidores exigem ainda a equiparação salarial e plano de carreira com os fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. Aliás, esta é a principal demanda neste momento. A categoria não admite tratamento salarial escandalosamente desigual no âmbito do serviço público federal. Os servidores do Amapá planejam ainda um ciclo de debate para discutir situações agrárias específicas regionais.

 

A paralisação coincidiu com a posse da nova superintendente da SR-21, Neiva Nunes. Na ocasião da cerimônia o diretor regional da Cnasi, Geovane Grangeiro, interviu a fim de passar o recado de que a mobilização dos servidores já estivera anteriormente programada e que a coincidência das duas programações não deveria prejudicar a iniciativa que reivindica melhorias à categoria.

 

O ato dos servidores contou ainda com o apoio do SINDSEP-AP, que enviou para o local um carro-som para dar suporte ao movimento.

 

Fonte: Ascom Cnasi Regional Norte

Os servidores do Incra no Amapá decidiram que irão participar de todas as atividades programadas pelas entidades representativas para pressionar o governo para o atendimento de suas reivindicações. Entre estas, estão: equiparação remunerativa com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), participação no Plano de Reestruturação do Incra (atualmente em construção pela direção da autarquia) eIMG_4205 fortalecimento da Fundação Assistencial dos Servidores do Incra (Fassincra).

 

Esse posicionamento é resultado do Encontro Estadual de Servidores do Incra no Amapá, ocorrido na capital Macapá, em 28 de novembro de 2011, quando pela manhã lideranças nacionais – como Pedro Armengol e Edvaldo Andrade Pitanga, representante da CUT Nacional e Condsef , respectivamente, prestigiaram o evento com o repasse de informações e a análise de conjuntura IMG_4195política e trabalhista. Armengol afirmou que nunca presenciou uma reestruturação para melhor no Brasil – “sempre foi para piorar a prestação de serviço, prejudicar os servidores ou o órgão”, assegurou.

 

A deputada federal Dalva Figueiredo (PT-AC) também participou do evento, quando foi solicitado seu apoio à aprovação da emenda 18, ao PL 2203/11, que prevê equiparação do Incra ao MAPA – em termos remunerativos. A deputada disse que irá levar a demanda à bancada do partido no CongressoIMG_4222 Nacional. Os professores da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Roni Lomba e Katia Rangel, ambos do curso de Geografia, deram palestra sobre a Reforma Agrária na Amazônia e a produtividade nos imóveis rurais no Brasil.

 

À tarde, foi a vez dos integrantes da Cnasi, Reginaldo Aguiar, e da Fassincra, Maria Cleuza Carneiro, darem palestras sobre a reestruturação do Incra e negociação com o governo, bem como sobre as medidas que estão sendo tomadas quanto ao fortalecimento da Fundação.

 

Dezenas de servidores participaram do evento, que contou também com a presença do então superintendente do Incra/Amapá, Américo Távola da Silva, que se pôs à disposição das entidades e demais profissionais do Instituto.

 

Posicionamentos diversos foram explicitados no evento, desde a sobrecarga de atividades no Incra, baixos salários, brigas internas entre carreiras e níveis (superior e médio/auxiliar), desestruturação da Assincra/AP, papel da Cnasi, relação com MDA, necessidade do Terra Legal, politicagem com cargos no órgão.

 

Assincra/AP

 

IMG_4049Segundo o secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Amapá (Sindsep-AP), Hedoelson Uchoa (Doca), a Assincra/AP está recuperada e em breve voltará com toda a força de anos anteriores. Isso, porque por meio de uma parceria com o Sindsep-AP suas dívidas – que superavam os R$ 200 mil –, entre ações trabalhistas e débitos no mercado local, foram quitadas pelo Sindicato.

 

A parceria abrangeu ainda a recuperação da sede social da Assincra/AP e um investimento da ordem de R$ 4 milhões – ficando um bom espaço exclusivo para a entidade do Incra usar livremente, inclusive explorando com aluguel de espaço. Assim, com essa parceria, a sede social daIMG_4053 Assincra/AP atende também todos os servidores federais do estado do Amapá. Além de locais para festas, o espaço terá ainda campo de futebol e piscinas.

 

Outra ação, foi a reativação administrativa da Assincra/AP, com a eleição de Doca para sua Presidência – por problemas financeiros e legais/cartorários da Associação a ata ainda não havia sido registrada, mas isso ocorrerá ainda em dezembro de 2011.

 

Fonte: Ascom Cnasi

Os servidores do Incra no Amapá se mobilizaram nesta segunda-feira, dia 07 de novembro, e paralisaram suas atividades no órgão no estado,IMG_25471_2 como forma de aderir à campanha que reivindica equiparação remunerativa, nos três níveis, com o do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Essa foi uma medida tomada como reação ao descaso do governo com a autarquia e, por conseguinte, com os servidores do Instituto.

 

Houve o apoio dos agrônomos do Programa Terra Legal, a solidariedade dos colegas do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a presença de procuradores do Incra no Estado. Profissionais da imprensa local estiveram no Incra cobrindo a manifestação.

IMG_25461_2A paralisação obedece ainda à deliberação nacional, determinada na Plenária dos Servidores do Incra – realizada do dia 14/11, em Brasília –, bem como a decisão local referendando o que lá se decidiu. A expectativa dos servidores do Incra no Amapá é que no próximo ato, dia 05/12, se consiga maior adesão ao movimento, uma vez que neste muito servidores estavam em viagem a serviço pelo interior do estado.

Fonte: Geovane Grangeiro - Diretor Suplente CNASI/Norte