Em sua fala, Veras discorreu sobre os mecanismos da dívida pública, estimada em mais de R$ 3 trilhões e que cresceu 732 bilhões somente em 2015. O palestrante contestou a política monetária do país, que protege o lucro das maiores instituições bancárias com altos juros e base monetária restrita, num modelo implantado em 1994 para controle da inflação e que seguiu sendo utilizado até hoje. “Deixamos de emitir moeda, mas emitimos dívida, que paga os juros mais elevados do mundo”.
Segundo o analista, são os juros da dívida – e não gastos sociais do governo, como previdência social e educação - a verdadeira causa do rombo das contas públicas, diferentemente do que se divulga hoje para justificar sucessivos ajustes fiscais, como o “novo” ajuste, a PEC 241/2016, que congela e fixa teto para os investimentos federais ao longo de 20 anos.
Para buscar remediar esse cenário da dívida, o palestrante participa das discussões de frente parlamentar e do grupo que defende a auditoria da dívida com participação cidadã, a fim de desmascarar o “Sistema da Dívida” e redirecionar a aplicação dos recursos.
Reflexão e integração
Para Arnaldo José Santa Cruz Junior, diretor geral da diretoria colegiada da Associação catarinense, o evento integra os esforços da diretoria recém-empossada em ampliar os espaços de debate e também promover encontros comemorativos que favoreçam a integração entre os servidores.
Na ocasião, os colegas foram convidados a comparecer nas próximas atividades coletivas programadas: o Bingo da Assincra, que acontecerá no dia 11/11, às 19h, na rua Fernando Ferreira de Mello, 376, Bom Abrigo - Florianópolis; e a Festa de fim de ano, no dia 03/12, às 11h, na Casa do Açude (Sítio do Doroteo), em Santo Amaro da Imperatriz.
A nova gestão também destacou o interesse em ouvir os anseios dos servidores e, para isso, espera a contribuição de todos para responder ao questionário enviado por e-mail e disponível no endereço https://assincrasc.wordpress.com/
Fonte: Assincra/SC