Beneficiários de seus programas estão abandonados, gestores sem credibilidade e servidores altamente desestimulados. Este é o quando em que se encontram os três principais atores do Incra, em pleno meio do ano de 2011.
As pressões e disputas políticas, bem como os interesses econômico-financeiros impedem que novos gestores sejam nomeados. Prova disso é que apenas um diretor e seis superintendentes foram nomeados. Com isso, a liberação de recursos para os gestores da direção anterior, ainda mantida nos cargos, não foi realizada e o Incra “não anda”.
O reflexo desta “briga de gato e rato” é a paralisia da autarquia, que atualmente não está atendendo os cerca de 10 milhões de brasileiros (entre assentados, acampados, quilombolas, ribeirinhos, moradores de resex e comunidades tradicionais, etc) normalmente abrangidos por seus programas. Diretores e superintendentes atuais (e não confirmados nos cargos) estão buscando em primeiro lugar serem efetivados pela atual administração para somente depois trabalharem para o Incra. Como consequência disso, os servidores são diretamente afetados por tais incertezas e se portam de forma apática, na maioria dos casos, à espera de novos acontecimentos.
A direção da Cnasi está com esperança que em breve essas incertezas deem espaço a verdadeiras oportunidades de engrandecimento da autarquia, com valorização de seus servidores e maior qualidade no atendimento aos milhões de brasileiros que dependem direta e indiretamente do trabalho do Incra. Mesmo com tanta adversidade, a Cnasi dá parabens ao Incra, seus profissionais e o público beneficiário pelos 41 anos de fundação desta autarquia.
Fonte: Ascom Cnasi