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Em semana decisiva e visando pressionar o Governo a atender minimamente as reivindicações da categoria, servidores realizam o DÉCIMO TERCEIRO ATO NACIONAL, pela promoção das políticas públicas, fortalecimento institucional e reestruturação de carreiras do Incra, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e Secretaria do Patrimônio da União (SPU).

O evento ocorreu no dia de 29/4/2024 – exatamente na data em que completou 90 dias de ações nacionais, pois teve início em 29/1/2024 -, dentro da mobilização em defesa da REESTRUTURAÇÃO DE CARREIRAS, e funcionou como uma atividade preparatória da categoria para a agendada reunião com MGI de 2/5/2024. E como não poderia ser diferente, esse foi o tema mais debatidos pelos servidores nas mobilizações pelo país, com a expectativa de evolução no processo de negociação com Governo, em atendimento das pautas da categoria.

Mesmo assim, o décimo terceiro ato nacional manteve o nível e a densidade da mobilização anterior, com variação de unidade para unidade, embora na média tenha havido boa participação de servidores e entidades representativas na atividade. A ampliação das ações nos atos locais se deve também à participação dos sindicatos de servidores federais nos estados, em atuação conjunta com as associações dos trabalhadores do Incra - as Assincras e Asseras. Isso, porque a campanha é realizada em parceria com a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que é a instância sindical de representação nacional / geral com a qual a CNASI-ASSOCIAÇÃO NACIONAL mantém um histórico de atuação conjunta. Por conta disso, a direção da Condsef enviou orientação aos sindicatos federais nos estados para que se adicionem às ações da campanha juntos com as associações e servidores do Incra. SindPFA é parceiro na campanha, o que o levou a mobilizar seus delegados regionais e filiados para se somarem às ações nas unidades do Incra pelo país.

As atividades / atos de 29 de abril de 2024 ocorreram nas unidades de DF, GO, MT, MS, AM, PA (Belém), MA, PE (Recife e UAE Petrolina), SE, BA e PR.

No décimo terceiro ato nacional o perfil da manifestação se manteve diverso - com ações fortes em algumas unidades, médio em outras, enquanto uma terceira categoria teve mais atividades de reuniões internas, diálogos e análises de conjuntura, com projeções possíveis e desdobramentos. Ocorreu ainda intensificação das ações de busca de apoio político-parlamentar, divulgação de conteúdos em redes sociais, etc. Nos atos físicos, nas diversas situações, mais uma vez se configuraram a diversidade das atividades do décimo segundo ato nacional da campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, pois teve local com boa participação de servidores e integrantes de movimentos sociais e parlamentares – com seus assessores. Já em outros, grupos menores se reuniram para analisar e debater problemas e soluções aos órgãos e políticas públicas. Teve unidade que fez reunião com gestores para expor a pauta da categoria e solicitar apoio e junção de forças para as viabilizar. Outras ainda fizeram produção de documentos em defesa da pauta da categoria.

A direção da Cnasi-AN, ainda na manhã de 26/4/2024, repassou a servidores, lideranças e diretorias de Assincras e Asseras por meio de aplicativos de envio de mensagens artes, textos e orientações sobre as atividades. Na manhã de 29/4/2024 houve repasse de links de diversas matérias publicadas no portal da Cnasi-AN com as ações nos estados na atividade anterior – o décimo segundo ato nacional -, como forma de incentivar e dar visibilidade para as ações da categoria no âmbito local. Foi feito ainda orientação de usarem as redes sociais para divulgarem documentos, fotos, vídeos, “marcando” pessoas, entidades e órgãos gestores, bem como #INCRAREESTRUTURACAODECARREIRASJA como “Hashtag” – que são palavras-chave ou termos associados a uma informação, tópico ou discussão que se deseja indexar de forma explícita em aplicativos de redes sociais como forma de gerar um engajamento em determinado assunto. A ideia foi de atrelar / vincular conteúdos dos atos pelo país com a citada “Hashtag” e contas de lideranças políticas e gestores nas redes sociais, como forma de gerar uma atenção maior à pauta da categoria.

No Brasil
Em Brasília/DF, a apreensão e ansiedade da base dos servidores do Incra no ato local era explícita, com grupos de conversas paralelas antes de iniciar as atividades, com avaliações e trocas de informações informais e de bastidores, etc. E na data, o uso de sistema de som no térreo do edifício Palácio do Desenvolvimento, a Sede nacional do Incra, foi intensificado para que os servidores e lideranças das entidades envolvidas no processo de mobilização e negociação com o MGI pudessem repassar informações, fazer análises e deliberação conjunta – com destaque para a busca por apoio político-parlamentar. A atividade local ocorre com organização e estrutura do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Distrito Federal (Sindsep-DF) e da Assera/BR. Ao iniciar a atividade, um aspecto que chamou a atenção no primeiro momento foi um equivocado ofício de integrante do Núcleo Agrário do PT enviado ao MGI apontando para uma defesa de pauta contrária ao que Condsef e Cnasi-AN entregaram ao Governo ainda em 30/10/2023. E um debate acalourado sobre este aspecto ocorreu, sendo que ao final a avaliação ampla foi de ter sito um equívoco, mas que seria resolvido com novo ofício ao MGI. A atividade foi transcorrendo com repasse de informações, análises de conjuntura e planejamento de ações futuras – neste ponto, o grupo deliberou por realização de vigília na quinta-feira seguinte, em 2/5/2024, por conta de reunião das entidades representativas com o MGI para apresentação de proposta de reestruturação de carreiras. A diretoria da Cnasi-AN presente na atividade informou que faria convocação da base nas assincras e asseras para a realização de vigília por todo o país, na data, para pressionar o Governo a atender as demandas na categoria.

Continuando no Centro-Oeste do Brasil, em Goiás, a Superintendência Regional do Incra foi novamente palco de ato local da campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, em 29/4/2024, com a realização de mobilização juntando servidores, lideranças e entidades representativas. Durante o ato, realizado na sede do Incra/GO em Goiânia, houve repasse de informações, análise de conjuntura, debate e deliberação sobre as atividades da semana no estado. Os informes no ato destacaram o processo de negociação com o Governo e as diversas reuniões das entidades representativas com o MGI – com destaque para a transferida da semana passada para essa, a ser realizada em 2/5/2024. Relatos sobre as possibilidades de apresentação de propostas pelo Governo também recebeu atenção de todos. Houve informes sobre acordos já assinados, a exemplo do que trata dos benefícios - como os de auxílios alimentação, saúde e creche. Teve esclarecimentos sobre a defesa das reivindicações de toda a categoria - nos níveis auxiliar, médio e superior, além de ativos, aposentados e pensionistas. As deliberações do grupo foram de manter a mobilização todas as segundas-feiras e de que uma equipe vai ficar com a responsabilidade de sistematizar os dados e informações de uma proposta do Governo para tornar a compreensão da mesma mais fácil, já que tabelas e percentuais são difíceis de entendimento. Também se decidiu fazer vigília durante reunião das entidades representativas com o MGI – a ser realizada em 2/5/2024. A ação é uma realização das entidades representativas Assincra/GO, SindPFA e Sintsep/GO que de forma irmanada planejam e organizam as ações locais, mobilizam servidores, dividem despesas, coordenam atividades.

Em Mato Grosso, a defesa da reestruturação de carreiras, dentro da campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, na luta da categoria pelo atendimento das reivindicações tem mantido as atividades de mobilização e debate interno, numa junção de forças e profissionais do Incra para que possam pressionar o Governo. E nessa linha de ação, o Sindsep/MT se reuniu, na manhã do dia 29/04/2024, com servidores do Incra em Mato Grosso, em frente a sua sede no Centro Político Administrativo, para debater a reestruturação das carreiras, repassar informes e programar ações futuras. Na atividade foram passados alguns informes referentes à apresentação da proposta por Cnasi-AN e Condsef pela servidora aposentada e Diretora do Sindsep/MT, Sílvia Cleia, que reforçou a importância de se continuar com a mobilização na Superintendência Regional. Silvia ainda falou sobre a reunião da mesa Setorial do Incra/MDA, que será no dia 2 de maio no período da tarde. O ato local contou com a participação de 22 servidores ativos e aposentados, que ao final se juntaram para a realização de registros fotográficos empunhando faixa em defesa de suas reivindicações.

Enquanto que em Mato Grosso do Sul, servidores e lideranças envolvidos na campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA realizaram reunião interna para repasse de informações, análise de conjuntura, debate e deliberação sobre as atividades da semana no estado. Entre as informações e relatos repassados na reunião, estavam os de servidores que estiveram em Brasília nas últimas semanas em atividades de planejamento e mobilização em defesa das pautas da categoria. Após debate, o grupo definiu pela realização de vigília na data de 2/5/2024, por conta da reunião, em Brasília/DF, das entidades representativas com o MGI para apresentação de proposta “devolutiva” do Governo visando o atendimento das reivindicações da categoria.

Já no Norte do Brasil, a campanha de reestruturação de carreiras, na “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, recebeu uma nova injeção de ânimo no Amazonas, em 29/4/2024, com a realização de ato interno para repasse de informações, análise de conjuntura, debate e deliberação sobre as atividades da semana no estado. Isso, porque servidores, lideranças e entidades representativas realizaram, no auditório da Superintendência Regional do Incra em Manaus/AM, durante a manhã, uma reunião na qual houve interação e informações sobre as tratativas com o Governo para viabilizar o atendimento das pautas da categoria. A reunião no Amazonas contou com a participação de 24 servidores ativos e aposentados, níveis médio, auxiliar e superior que aproveitaram a atividade para exporem suas avaliações pessoais e análises mais apuradas a cerca do processo de negociação. Ainda na atividade se discutiu os fundamentos da política de bandas (que vai beneficiar diretamente os profissionais do Incra que atuam em todo o Amazonas) e o adicional de qualificação que se parametrizou com os órgãos Funai e Ibama. Ao final, o grupo decidiu pela realização de vigília na data de 2/5/2024, por conta de reunião, em Brasília/DF, das entidades representativas com o MGI para apresentação de proposta “devolutiva” do Governo visando o atendimento das reivindicações da categoria. O ato foi organizado pelo Sindsep-AM, com produção de cartaz e sua fixação nos setores da Superintendência, além de chamamento virtual nos grupos de mensagens de servidores no estado. Assincra/AM e SindPFA participaram da atividade e se comprometeram ampliar a junção de forças na mobilização da categoria, realização de atos e busca de apoio político-parlamentar.

No Nordeste do Pará, os servidores do Incra se reuniram na manhã do dia 29/04/2024 para mais uma mobilização da “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, no portão de entrada da Superintendência em Belém/PA. Essa mobilização completou na data 90 dias, desde o lançamento em 29/1/2024, todas as segundas e quintas-feiras. Foram discutidos os possíveis cenários de propostas a serem apresentada pelo MGI, na reunião marcada para o dia 02/05/2024, quinta-feira seguinte. Dentre os pontos abordados, foi destacado o estado de calamidade que se encontra atualmente os quatro blocos, totalmente deteriorados, abandonados e sem condições de uso na sede regional do Incra em Belém/PA. Que sem uma obra de reforma nesses blocos, não há condições de trabalho nos prédios. Houve a participação do Sintsep/PA e também de servidores da SPU. Na fala do Sindicato, foi afirmado que os professores das universidades federais já se encontram em greve e tem um ato marcado para o dia 01/05, chamado de “Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora”, no qual todos os trabalhadores foram convocados para o protesto nas ruas de Belém/PA. Por fim, foi destacado que sem a Reestruturação das Carreiras do Incra, não existe a possibilidade de executar o programa “Terra da Gente”, lançado pelo Governo Federal, em 15/04/2024. Se decidiu ainda que os servidores ficarão em vigília, no dia 02/05/2024 para acompanhar a mesa de negociação com o MGI, e de acordo com a proposta apresentada, será discutido na base os possíveis caminhos a serem adotados.

No Nordeste do Brasil, no Maranhão, em 29/04/2024 houve mais um dia de mobilização, análises de conjuntura, expectativa e muitas conversas com os servidores na Superintendência Regional do Incra no estado. A reunião teve início às 9h30, no auditório da Superintendência em São Luís/MA, onde inicialmente a direção da Assincra/MA começou o debate. Mesmo sem ter muita novidade pra apresentar, as lideranças avaliaram como importante o ato nessa reta final antes da apresentação da proposta do Governo, por meio do MGI, da possível tabela – “aguardada ansiosamente” pelo conjunto dos servidores. Como também o ato é cumprimento do calendário nacional de mobilização dos servidores da autarquia. Após se ouvir sugestões de todos os presentes, foi deliberado que em 02/05, dia da reunião do Governo com as entidades representativas da categoria, se faria ofícios convocando os servidores a participarem de workshop / seminário, no qual se trataria dos assuntos de interesse da categoria - como reestruturação de carreiras, condição de trabalho, operação padrão, dentre outros. E esse evento, será informado oficialmente ao superintendente regional com uma lista de presenças que serviria também para aqueles que estão em situação de PGD. Fazendo parte também da programação de 02/05/2024, será realizado um bingo entre os servidores, além da vigília que ocorrerá por todo esse dia.

Em Pernambuco, os servidores do Incra realizaram mais uma atividade da campanha de reestruturação de carreiras, na “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, em 29/4/2024, com interação das lideranças e os profissionais da autarquia na Superintendência Regional na capital Recife para fazer repasse de informações e avaliações sobre o movimento. Assim, a reunião na segunda-feira juntou forças e trabalhadores para fazerem mais um ato de mobilização como forma de resistência, com participação do Sindsep-PE e Assincra-PE. O grupo reunido decidiu fazer uma carta pedindo o apoio aos deputado(a)s e senadore(a)s do estado de Pernambuco, além de uma vigília no dia 2.05.2024. A pressão dos servidores do Incra por boa parte do país, a exemplo dos profissionais em Pernambuco, tem conseguido movimentar lideranças políticas, gestores do Incra, MDA, MGI e Presidência de República para as reivindicações da categoria, pois ficou claro que o não atendimento das pautas implica simplesmente em não realização das atividades e serviços da alçada do Instituto – como é o caso do programa Terra da Gente. Já em Petrolina, na Unidade Avançada Especial, as atividades do dia de mobilização foram de visitas de lideranças às salas e setores do órgão para repasse de informações e prospectar avaliações da base sobre o processo de negociação com o Governo, além de maneiras de ampliar a pressão para que haja o atendimento das pautas da categoria. Assim, a atividade local de diálogo interno e planejamento apontou para a manutenção da realização das mobilizações e a busca de apoio político-parlamentar na região da Unidade Avançada.

Em Sergipe, depois de realizar um ato conjunto com o MST há duas semanas, os servidores do Incra puderam contar, na segunda-feira (29/04), com o anúncio de mais um importante apoio à luta pela reestruturação de suas carreiras. O Movimento Quilombola de Sergipe, representado pelas lideranças estaduais da Conaq, Xifroneze Santos e Manoel Belarmino, e por membros de diversas comunidades do estado, marcou presença em novo ato realizado na sede da Superintendência, em Aracaju. Compreendendo a importância dos servidores para a execução das políticas públicas e a superação de diversos obstáculos à consolidação de territórios quilombolas em Sergipe, o grupo reconheceu a necessidade da revitalização do Incra, com a ampliação de investimentos estruturais e a reestruturação das carreiras, com a valorização dos servidores do Instituto. O movimento dos servidores também marcou presença nas Oficinas de Planejamento Participativo do Incra, realizadas na última semana na capital sergipana. No evento, representantes do grupo discursaram ao público, para expor a situação vivenciada no órgão e a disparidade salarial em relação a outros entes do Poder Executivo Federal. O movimento recebeu o reconhecimento da luta, por meio da diretora de Desenvolvimento do Incra, Rose Rodrigues, que enfatizou a importância dos servidores para a execução das políticas do órgão e a necessidade do atendimento dos pleitos das categorias. Por conta da realização do ato conjunto com o Movimento Quilombola, mais uma vez, como vem acontecendo há cerca de dois meses, o atendimento ao público foi restringido nesta segunda-feira. Em Sergipe, os servidores seguem mobilizados e fazendo “Operação Padrão”. Em Sergipe, os servidores seguem mobilizados, executando ações de campo com coletes da campanha pela reestruturação de suas carreiras e com a redução de algumas atividades, na chamada Operação Padrão. O conjunto de servidores de Sergipe aguarda a apresentação de uma proposta formal por parte do Governo para a reestruturação das carreiras do Incra, em reunião com o MGI agendada para a quinta-feira (02/05). Após o encontro, os servidores deverão agendar uma assembleia para analisar a conjuntura e avaliar os próximos passos do movimento.

Na Bahia, os servidores do Incra participaram da “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, na entrada principal da sede da autarquia federal, em Salvador/BA. Foram discutidas as expectativas com relação à proposta a ser apresentada pelo MGI, na quinta-feira (2/5). Os participantes esperam que a proposta apresentada pela Cnasi-AN e Condsef seja integralmente aceita, principalmente, pelo fato de as políticas públicas do Incra serem carros-chefes do Governo Federal. De acordo com o membro da Assincra/BA, Osvaldo Oliveira, os servidores precisam ser valorizados na mesma proporção do trabalho que exerce. “A missão do Incra é abrangente. Atende a um público diverso, como: o agronegócio, agricultura familiar, regulariza territórios quilombolas e realiza todo o processo de inclusão e desenvolvimento das famílias no Programa Nacional da Reforma Agrária”, pontua.

No Sul do Brasil, no Paraná, a 13ª Reunião de Mobilização da segunda-feira (29/4), com os servidores do Incra teve o relato de encontro que aconteceu com o superintendente regional Nilton Guedes com uma comissão e da confirmação de vigília na quinta (2 de maio), a partir das 14h40, durante a reunião que se espera decisiva – com alguma devolutiva em termos de tabela e reestruturação de carreiras –, com o MGI. A reunião do superintendente com os servidores mobilizados foi preparatória para a discussão da pauta que trata, dentre outros pontos, da distribuição dos postos de trabalho, organização e métodos e condições de deslocamento e de transporte de servidores. Na vigília, os servidores do Paraná terão à mão as tabelas apresentadas pelo Governo às categorias que já fecharam reestruturação de carreiras ou que estão em vias de firmar acordos, além da proposta encaminhada pela Cnasi-AN e Condsef, para fins de subsídio / comparação ao que porventura seja apresentado pelo Governo Federal às categorias de servidores do Incra. O Paraná já deu resposta efetiva, nesta semana, com a primeira área de reforma agrária, em Castro/PR, destinada a assentar 63 famílias no recém-lançado programa Terra da Gente, do Governo Lula. O que os servidores esperam, no mínimo, é que o Governo reconheça a importância do trabalho dos servidores para que a reforma agrária e o ordenamento fundiário avancem de forma efetiva. A vigília será itinerante, ou seja, percorrerá todas as divisões, para que os servidores sejam sensibilizados e participem mais ativamente das mobilizações. Sobre a reunião com o superintendente, ficou acertado, preliminarmente, que na segunda-feira (6/5), o gestor local fará uma explanação de cada um dos 12 pontos da pauta de reivindicações protocolada no SEI (54000.038248/2024-58) há um pouco mais de mês (22/3).

Fonte: Cnasi-AN, SindPFA, Sindsep-DF, sindicatos federais, Assincras e Asseras

Como demonstração de resistência e foco nos objetivos os servidores realizaram, em 22/4/2024, o décimo segundo ato nacional pela promoção das políticas públicas, fortalecimento institucional e reestruturação de carreiras do Incra, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e Secretaria do Patrimônio da União (SPU).

A anunciada, agendada reunião com MGI para 25/4/2024 foi um dos temas debatidos pelos servidores no décimo segundo ato nacional pelo país, com a expectativa de evolução no processo de negociação com Governo, em atendimento das pautas da categoria.

E esse décimo segundo ato nacional manteve o nível e a densidade de mobilização da mobilização anterior, com variação de unidade para unidade, embora na média tenha havido boa participação de servidores e entidades representativas na atividade. Sendo que a ampliação das ações nos atos locais se deve também à participação dos sindicatos de servidores federais nos estados, em atuação conjunta com as associações dos trabalhadores do Incra - as Assincras e Asseras. Essa campanha é realizada em parceria com a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que é a instância sindical de representação nacional / geral com a qual a CNASI-ASSOCIAÇÃO NACIONAL mantém um histórico de atuação conjunta. Assim, a direção da Condsef enviou orientação aos sindicatos federais nos estados para que se adicionem às ações da campanha juntos com as associações e servidores do Incra. O SindPFA é parceiro na campanha, o que o levou a mobilizar seus delegados regionais e filiados para se somarem às ações nas unidades do Incra pelo país.

As atividades / atos de 22 de abril de 2024 ocorreram nas unidades de DF, GO, MT, MS, PA (Belém), RO, MA, PB, PE (Recife e UAE Petrolina), SE, PR e RS.

Desta forma, no décimo segundo ato nacional o perfil da manifestação se manteve diverso - com ações fortes em algumas unidades, médio em outras, enquanto uma terceira categoria teve mais atividades de reuniões internas, diálogos e análises de conjuntura, com projeções possíveis e desdobramentos. Também ocorreu intensificação das ações de busca de apoio político-parlamentar, divulgação de conteúdos em redes sociais, etc. Já nos atos físicos, nas diversas situações, mais uma vez se configuraram a diversidade das atividades do décimo segundo ato nacional da campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, pois teve local com boa participação de servidores e integrantes de movimentos sociais e parlamentares – com seus assessores. Em outros, grupos menores se reuniram para analisar e debater problemas e soluções aos órgãos e políticas públicas. Houve unidade que fez reunião com gestores para expor a pauta da categoria e solicitar apoio e junção de forças para as viabilizar. Algumas outras ainda fizeram produção de documentos em defesa da pauta da categoria.

A direção da Cnasi-AN, ainda na manhã de 19/4/2024, repassou a servidores, lideranças e diretorias de Assincras e Asseras por meio de aplicativos de envio de mensagens artes, textos e orientações sobre as atividades. Na manhã de 22/4/2024 houve repasse de links de diversas matérias publicadas no portal da Cnasi-AN com as ações nos estados na atividade anterior – o décimo primeiro ato nacional -, como forma de incentivar e dar visibilidade para as ações da categoria no âmbito local. Foi feito ainda orientação de usarem as redes sociais para divulgarem documentos, fotos, vídeos, “marcando” pessoas, entidades e órgãos gestores, bem como #INCRAREESTRUTURACAODECARREIRASJA como “Hashtag” – que são palavras-chave ou termos associados a uma informação, tópico ou discussão que se deseja indexar de forma explícita em aplicativos de redes sociais como forma de gerar um engajamento em determinado assunto. A ideia foi de atrelar / vincular conteúdos dos atos pelo país com a citada “Hashtag” e contas de lideranças políticas e gestores nas redes sociais, como forma de gerar uma atenção maior à pauta da categoria.

Pelo país
Em Brasília/DF, servidores e lideranças das entidades envolvidas na décima segunda edição do ato nacional fizeram diálogo em reunião que focou no repasse de informações do processo de negociação com o Governo, análise de conjuntura e planejamento de ações da semana. O uso de sistema de som no térreo do edifício Palácio do Desenvolvimento, a Sede nacional do Incra, foi intensificado para que os servidores e lideranças das entidades envolvidas no processo de mobilização e negociação com o MGI pudessem repassar informações, fazer análises e deliberação conjunta – com destaque para a busca por apoio político-parlamentar. Novamente a atividade local ocorre com organização e estrutura do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Distrito Federal (Sindsep-DF) e da Assera/BR. O debate evoluiu e o planejamento de ações deliberou por realização de vigília na quinta-feira seguinte, em 25/4/2024, por conta de reunião das entidades representativas com o MGI para apresentação de proposta de reestruturação de carreiras. A diretoria da Cnasi-AN presente na atividade informou que iria fazer convocação da base nas assincras e asseras para a realização de vigília por todo o país, em 25/4/2024, para pressionar o Governo a atender as demandas na categoria. No entanto, na noite de 22/4/2024 chegou à Cnasi-AN informação que MGI alterou a data da reunião para 2/5/2024 – comprometendo a deliberação por vigília na quinta-feira seguinte. Assim que recebeu a informação de mudança de data de reunião com MGI, Cnasi-AN repassou a servidores e lideranças por todo o país, por meio de aplicativo de mensagens – o que causou muita indignação da categoria, com o desrespeito do Governo.

Ainda no Centro-Oeste do Brasil, em Goiás, servidores do Incra decidiram no ato de 22/4/2024, em Goiânia, que vão aguardar as definições da reunião da mesa com o MGI para definir se a mobilização permanece ou se será necessária outra estratégia de atuação. Além disso, se decidiu enviar carta ao presidente Lula. A carta contextualiza a disparidade existente entre a missão do Incra, a necessidade de se reforçar a atuação da autarquia para contribuir com o desenvolvimento social, a atual desestruturação do Instituto e a insatisfação dos servidores com os baixos salários. O documento é um apelo para que o presidente Lula reforce com a ministra Esther Dweck (MGI) a necessidade da aprovação do pleito dos servidores do Incra sobre o reajuste salarial.

Em Mato Grosso, o Sindicato dos Servidores Público Federais no Estado (Sindsep-MT) se reuniu, na manhã do dia 22/04/2024, com servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no estado, em frente a sua sede regional no Centro Político Administrativo, para debater a reestruturação das carreiras, repassar informes e programar ações futuras. O Ato contou com a participação de 19 servidores ativos e aposentados. Foi passado alguns informes referente à apresentação da proposta pela Cnasi-AN e Condsef, encaminhada ao MGI.

Já em Mato Grosso do Sul, um grupo de servidores e lideranças envolvidas na campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA” defensora da reestruturação de carreiras participou da Oficina de Planejamento Participativo – que tem como principal objetivo o diálogo com os movimentos sociais e sindicais do campo para a construção das ações da autarquia no estado. Assim, a mobilização na capital Campo Grande, em 22/4/2024, ocorreu no evento, no qual servidores e lideranças fizeram contribuições ao processo de planejamento e expuseram as dificuldades e deficiências do Incra e de seu corpo funcional, além das reivindicações da categoria - com destaque para a reestruturação de carreiras. E nessa mesma linha de ação, representantes dos movimentos sociais defensores da reforma agrária presentes no evento chancelaram a pauta dos servidores e fizeram também defesa da valorização profissional no Incra - como forma de fornecer ao órgão estrutura e condições de trabalho para que seus trabalhadores possam exercer com eficácia e eficiências os serviços necessários para atender a população e os públicos da autarquia.

No Norte do Brasil, servidores e lideranças do Incra no Nordeste do Pará se reuniam na manhã de 22/04/2024, no auditório do Sindicato dos Urbanitários do Pará, durante a Oficina de Planejamento Participativo em Belém/PA, a convite do presidente César Aldrighi, com a finalidade de repassar os últimos informes das negociações com o MGI e ouvir as demandas. A reunião teve participação de 30 servidores. Presidente do Incra repassou os seguintes relatos: Ele, César, tem se emprenhado pessoalmente junto ao “centro de Governo” em mostrar a defasagem salarial que se encontra os servidores do Incra; que já esclareceu para o “centro de Governo” que sem a reestruturação das carreiras do Incra, não tem como executar o programa Terra da Gente; que tem feito todos os esforços para aumentar o orçamento anual da autarquia para junto com as demais ações colocar o Incra em posição de destaque no cenário nacional. Em seguida, se abriu a fala para os servidores e foi colocado inicialmente as condições precárias que se encontra a sede do Incra/PA em Belém, com mais de 40 anos de construída, onde quatro blocos estão fechados e apenas um funciona - também com sérios problemas. Computadores tem até 10 anos de uso e estão defasados. Servidores afirmaram que esperam por uma ação real em favor da reestruturação, pois só viram falas de apoio a causa, mas nenhuma atitude concreta de valorização da carreira. O superintendente do Incra/PA-NE, Raimundo Morais, declarou total apoio a mobilização dos servidores e fez uma fala em defesa da categoria. Reafirmou a total falta de condições de trabalho em Belém/PA e convidou o presidente para verificar “in loco” a situação caótica dos prédios do Incra/PA-NE.

Em Rondônia, na data de 22/4/2024, a campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA” em defesa da reestruturação de carreiras mobilizou novamente a base dos servidores do Incra na capital Porto Velho. Isso, porque servidores realizaram ações na Superintendência Regional, quando um grupo se reuniu em uma das entradas da unidade para repasse de informações, análise de conjuntura e planejamento das ações da semana – a exemplo de vigília nas datas de reunião das entidades representativas com o MGI. O grupo ainda planejou novas ações locais como forma de ampliar a mobilização e participação de mais servidores nas atividades.

Já no Nordeste do Brasil, no Maranhão, servidores e lideranças do Incra, na data de 22/04/2024, sem muita novidade pra apresentar, após 3 meses de intensa expectativa, discussões e debates com a categoria, realizaram mais uma segunda-feira de mobilização, vigília no Incra/MA, em São Luís. De acordo com a Diretoria da Assincra/MA, a expectativa de todos os que estão lutando no Incra no estado do Maranhão é por dias melhores e, principalmente, com relação a possível tabela que o Governo, por meio do MGI, possa apresentar de forma minimamente aceitável para todos. Como costumeiramente foi feito uma reunião entre o grupo de servidores, na sala de videoconferência da SR, na qual se conversou sobre vários assuntos e, como não poderia ser diferente, o mais abordado e relevante - a reestruturação de carreiras da categoria. A Assincra/MA, por meio do seu representante, fez a abertura da reunião na qual passou rapidamente os últimos informes sobre o andamento das negociações com o Governo, logo em seguida a representante do SindPFA, fez algumas ponderações e esclarecimentos sobre a proposta encaminhada pelas entidades ao MGI. Na avaliação do grupo de servidores, agora é aguardar o que efetivamente será apresentado pelo Governo para que se decida que rumo tomar a partir da proposta.

Na Paraíba, servidores do Incra realizaram, na data de 22/4/2024, atividades da campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA” em defesa da reestruturação de carreiras, como forma de pressionar o Governo a atender as pautas da categoria. Os profissionais da autarquia no estado fizeram uma reunião na sede da Superintendência Regional na capital João Pessoa, quando houve repasse de informações, análise de conjuntura e planejamento das ações da semana – a exemplo de vigília nas datas de reunião das entidades representativas com o MGI. Os profissionais ainda planejaram novas ações locais como forma de ampliar a mobilização e participação de mais servidores nas atividades. Embora as condições de trabalho no Incra/PB estejam bem ruins, pela falta de estrutura física da Superintendência, com interdição de boa parte de sua área, bem como sem diretoria eleita da Assincra/PB para organizar as ações locais em defesa da categoria, os servidores paraibanos têm juntado forças e convergência de objetivos para realizar atividades – a exemplo da mobilização de vigília, na data de 18/4/2024, na sede da Regional da autarquia à espera de informações e resultados da reunião das entidades representativas da categoria com o MGI. A ação, foi uma forma de prestar homenagem às lideranças nacionais e as entidades que estão na mesa de negociação, bem como para pressionar o Governo. Essa foi a segunda vigília que servidores e lideranças do Incra na Paraíba realizam durante reuniões com MGI - a primeira ocorreu em 14 de março de 2024.

Em Pernambuco, a base dos servidores do Incra realizou atividades da campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA” em defesa da reestruturação de carreiras, na data de 22/4/2024, tanto na capital quanto no interior, pois os profissionais realizaram ações na Superintendência Regional na capital Recife e na Unidade Avançada em Petrolina. Na Superintendência Regional da autarquia em Recife, lideranças de Assincra/PE e Sindsep/PE fizeram visitas nas salas dos setores do Incra para dialogar diretamente com servidores, como forma de levar informações e recepcionar impressões da base na capital pernambucana. O debate foi proveitoso, inclusive com propostas de realização de atividades em dias da semana diferentes da segunda-feira, etc. A diretoria da Assincra/PE manteve contato com a direção da Cnasi-AN ainda naquela data para dialogar sobre a proposta e foi informada que já são três meses com atos nas segundas-feiras, se tornando uma referência para outros órgãos do Serviço Público Federal e que a alteração para outro dia da semana poderia ser contraproducente, já que prejudicaria a mobilização e descaracterizaria a escolha da data - já que é no início da semana quando há mais servidores nas unidades do Incra pelo país e assim mais pessoas poderia interagir com os mobilizados, com repasse de informações e avaliações. Enquanto que na Unidade Avançada Especial em Petrolina/PE, os servidores, continuando o movimento de apoio à mobilização nacional da categoria, inseridos na campanha “SEGUNDA-FEIRA DE LUTA”, reuniram-se na Sala da Cidadania na segunda-feira, 22 de abril. A reunião teve por foco o nivelamento de informações e avaliação do cenário após a reunião ocorrida na última quinta-feira, na qual participaram as entidades representativas dos servidores e do Governo. Os servidores manifestaram grande expectativa em torno da possível apresentação de tabela pelo Governo em reunião agendada. Foi proposto que se fizesse a sugestão à Direção Nacional da Cnasi para coordenar um momento de vigília durante a reunião como forma de demostrar a mobilização da categoria. Os servidores reforçaram a confiança no processo, registrando, mais uma vez, seu apoio à coordenação nacional do movimento, em especial à Cnasi-AN e Condsef.

Em Sergipe, mobilizados há pouco mais de dois meses, os servidores do Incra realizaram na segunda-feira (22/04) mais um ato público em busca da reestruturação de suas carreiras. Com portões fechados, novamente o atendimento ao público ficou restrito ao longo do dia. Os servidores voltaram a se reunir no auditório da Superintendência Regional para avaliar as ações empreendidas na última semana e debater os próximos passos - em uma semana considerada decisiva para a categoria. Para aguardar a reunião com MGI, que deve marcar a apresentação de uma proposta para as carreiras da autarquia, o grupo de servidores irá promover uma vigília ao longo do dia. Em Sergipe, os servidores mantem a chamada “operação padrão”, que exige o cumprimento de uma série de requisitos legais para a realização de atividades de campo. Nos casos em que os requisitos são cumpridos, os servidores decidiram que a realização dos trabalhos deverá ocorrer com o uso do colete que marca a mobilização da categoria.

No Sul do Brasil, no Paraná, os servidores das divisões do Incra/PR, reunidos em assembleia permanente na segunda-feira (22/4) na 12ª Reunião de Mobilização, deliberaram atividade de vigília por toda essa quinta-feira (25/4) durante todo o dia, para acompanhamento dos desdobramentos da apresentação da proposta devolutiva pelo Ministério de Gestão e Inovação (MGI) sobre a reestruturação das carreiras do Incra. A ideia da atividade proposta seria uma Vigília Itinerante por todas as divisões para sensibilização dos gestores e dos servidores para acompanhamento da reunião do MGI e da necessidade de melhoria das condições de trabalho na superintendência do Paraná. Com uma faixa, os servidores mobilizados iriam se deslocar por todos os andares e dependências. Mas o adiamento da reunião com MGI impossibilitou a ação de vigília na data e foi transferida para dia 2/5/2024. Os servidores mobilizados já protocolaram no SEI (54000.038248/2024-58) há um mês (22/3) as pautas sobre melhorias das condições de trabalho na Superintendência do Incra no Paraná e uma comissão dos servidores foi recebida no Gabinete na segunda-feira passada (15/4), quando foi reiterada a necessidade de discussão das pautas. O Gabinete informará a data da reunião com os servidores mobilizados.

No Rio Grande do Sul, iniciando mais uma semana de mobilização, servidoras e servidores do Incra e do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) no estado realizaram novamente ato na manhã de segunda-feira (22/4), na sede em Porto Alegre. Como forma de pressionar o Governo, os trabalhadores se mobilizaram pela reestruturação das carreiras, reposição das perdas inflacionárias, fortalecimento do Incra e MDA e promoção de políticas públicas. Há meses, os trabalhadores estão mobilizados e semanalmente acontecem atividades chamadas pelo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS) e pelo Sindicato Nacional dos Peritos Federais Agrários (SindPFA). Na atividade de 22/4/2024, a secretária-geral do Sindiserf/RS, Eleandra Raquel da Silva Koch, informou como foi a reunião com MGI realizada 18/4/2024, durante a Jornada de Lutas em Brasília/DF, que avançou no debate de aspectos técnicos para carreira Agrária. “Lutamos pela equiparação dos servidores aposentados, a diminuição entre os níveis superior e intermediário - que é um nível técnico de grande importância no Incra”, disse ela. Segunda a dirigente, os servidores seguirão mobilizados. “O Governo se comprometeu a apresentar uma tabela e esperamos que faça já na próxima reunião. Nossas reivindicações são importantes para que o Incra continue cumprindo sua missão e atuando em políticas públicas como o programa ‘Terra da Gente'”, reforçou. Eleandra, que é servidora do Incra, estará presente na reunião setorial, em Brasília.

Fonte: Cnasi-AN, SindPFA, Sindsep-DF, sindicatos federais, Assincras e Asseras

Na manhã de 18/4/2024, no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em Brasília/DF, ocorreu a segunda reunião técnica das entidades representativas das carreiras do Incra com o Ministério para tratar das pautas de reestruturação propostas ao Governo.

A reunião iniciou com uma fala do secretário de Gestão de Pessoas do MGI, José Celso Cardoso, relatando todo o trabalho que o Ministério da Gestão tem tido desde 2023 para promover a evolução e atualização da área de Recursos Humanos do Serviço Público Federal.

José Celso disse, sobre a carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário, que levando-se em consideração a decisão das entidades que a representa pela preservação da carreira de acordo com a legislação que a criou (Lei 11090/2005) - portanto do cenário 2, apontado no relatório do MGI da reunião do dia 28/3/2024 -, que Ministério está trabalhando em uma proposta que contemple a reivindicação pela valorização da carreira e seus trabalhadores, e que ao mesmo tempo possa ampliar o espaço / movimentação de profissionais do Incra para outros órgãos afins e vice versa.

Sobre repasse de atribuições entre carreiras, o secretário reafirmou o que disse na primeira reunião técnica de março, deixando claro haver limitações jurídicas para sua aplicação.

Confira AQUI relatório da Condsef sobre a reunião.

Veja AQUI vídeo com grupo que participou da reunião.

Pela carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário do Incra o grupo que participou da reunião – formado por integrantes de Condsef, Cnasi-AN e sindicatos federais do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul -, reafirmou as reivindicações da categoria, com destaque para:
a) Manutenção da Lei nº 11.090/2005, que instituiu a Carreira de Reforma e Desenvolvimento Agrário com todas as suas atribuições atuais, conforme “cenário 2” apresentado pelo MGI;
b) isonomia de tabelas salariais entre as carreiras do Incra;
c) redução da diferença salarial entre o nível auxiliar, intermediário e superior;
d) regulamentação da gratificação de qualificação, constante nos arts. 10 e 11 da Lei 11.090/2005;
e) estrutura remuneratória formada por vencimento básico, GDARA (nas bandas I, II e III) e gratificação de qualificação;
f) extensão da estrutura remuneratória do Incra aos aposentados e pensionistas.

Ao final, o secretário José Celso afirmou estar agendada a próxima reunião da mesa setorial do Incra, do MGI com as entidades representativas, para a tarde de 25/4/2024, quando haverá apresentação de proposta “devolutiva” com tabelas alterando os padrões remunerativos das carreiras. Ele citou ainda que há garantia do Governo / MGI de que aposentados e pensionistas serão contemplados.

Fonte: Condsef e Cnasi-AN

A Condsef / Fenadsef encaminhou, em 4/4/2024, ofício ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) com o posicionamento de setor do Incra, da carreira de Reforma e desenvolvimento agrário, sobre os cenários de proposta apresentados no dia 28 de março de 2024.

No documento, a entidade esclarece aos gestores do MGI a defesa da manutenção e reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos de Reforma e Desenvolvimento Agrário, que deve contemplar também a criação de gratificações de qualificação e de localização, além da atualização das tabelas salariais.

A necessidade de envio do documento com explicitação de tal posicionamento ficou claro durante reunião do Departamento de Agricultura e Reforma Agrária (Dara), da Condsef, com lideranças do Incra para eliminar possíveis dúvidas a cerca dos cenários apontado pelo MGI na reunião de trabalho da data de 28 de março de 2024 – que teve também a participação de representantes da Cnasi-Associação Nacional.

O ofício da Condsef na segunda das suas cinco páginas cita textualmente o seguinte: “Análise do Cenário 2: Reestruturação das Carreiras atuais - Manutenção da Carreira de Perito Federal Agrário e do Plano de Carreira dos Cargos de Reforma e Desenvolvimento Agrário, sendo realizado apenas o alongamento da estrutura para 20 níveis e a discussão de novos valores para as tabelas remuneratórias. O Departamento de Agricultura e Reforma Agrária da Condsef / Fenadsef (Dara), posiciona-se favoravelmente a este Cenário e propõe o andamento das discussões acerca da proposta de reestruturação considerando este formato, que deve contemplar também a criação de gratificações de qualificação e de localização.”

Confira AQUI a íntegra do ofício Condsef / Fenadsef 103/2024.

Reunião de trabalho com MGI
Lideranças integrantes das entidades representativas Cnasi-AN, Condsef e Sindsep-DF participaram de Reunião de trabalho / técnica com MGI, na manhã de 28/3/2024, em Brasília/DF, sobre reestruturação de carreiras do Incra.

Durante o encontro, diversas informações foram repassadas e projeções levantadas, com destaque para cenários possíveis no atendimento das reivindicações da categoria, a exemplo do estabelecimento de uma carreira única ou melhorias nas carreiras existentes atualmente no Incra. O grupo fez diversos questionamentos de ordem jurídica e orçamentária. Alguns deles foram respondidos, outros estão em análise para respostas mais fundamentadas, enquanto uma terceira ordem de questionamentos a bancada governamental / técnica do MGI ficou de verificar juntos às assessorias jurídica e orçamentária para responder adequadamente.

Novas reuniões ocorrerão nas próximas semanas pra ampliar o debate e refinamento das opções e cenários expostos pelo MGI e que, na avaliação das entidades, possam atender as reivindicações dos servidores e os anseios da gestão governamental.

Fonte: Condsef e Cnasi-AN

A reunião entre entidades representantes das carreiras do Incra com secretarias do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) estabeleceu como deliberação conjunta a realização de novos encontros setoriais no órgão gestor, nas próximas semanas, para definir e acordar parâmetros comuns pelas partes, além de nova agenda em 30 dias – quando deverá ser apresentada em definitivo uma proposta completa (texto legal e tabelas).

Durante a reunião - ocorrida em 14 de março de 2024, no MGI, na Esplanada dos Ministérios em Brasília (DF) -, se tratou de apenas uma única pauta: a reestruturação de carreiras do Incra.

O encontro teve início com esclarecimentos do MGI, do secretário de Relações de Trabalho (SRT), Jose Lopez Feijóo, e do secretário de Gestão de Pessoas (SGP), José Celso Cardoso Jr. Feijóo citou as dificuldades orçamentárias, políticas e técnicas para que MGI apresentasse uma proposta de tabela naquela reunião. Ele citou ainda que o MGI trabalha com 20 níveis, enquanto que para gratificações de qualificação e localidade (uma defesa da categoria do Incra) há possibilidades, mas com definições ainda em processo de análise e construção. Já sobre pessoal de nível médio / intermediário / auxiliar o secretário Feijóo foi enfático em afirmar que o MGI garante a inserção deles na proposta. Sobre aposentados / pensionistas, o secretário disse que MGI vai seguir a lei / legislação que amparou a aposentadoria.

Já José Celso falou sobre a construção e reestruturação de carreiras. Ele citou dificuldades e impedimentos jurídicos, técnicos e políticos em alterações de carreiras que trazem adição de cargos de outros órgãos e repasse de atribuições para uma carreira já existente. Sobre a proposta de reestruturação de carreiras apresentada por Condsef / Cnasi-AN não foram informados sobre dificuldades e impedimentos jurídicos, técnicos, no entanto a próxima etapa seria a construção de argumentos legais da reestruturação e elaboração de tabelas com os parâmetros que MGI vem trabalhando com órgãos assemelhados.

Após falas e debates com lideranças e representantes das entidades / carreiras na mesa, foi encaminhado o seguinte:
1 – reuniões específicas com representantes de cada carreira, para tratar e estabelecer padrões comuns possíveis entre as propostas e diretrizes de Governo / MGI, no prazo de até 30 dias;
2 – definição de nova reunião da mesa setorial em meados de abril de 2024, prevendo apresentação de texto com alterações de reestruturação e tabelas remuneratória;
3 – também o MGI deixou claro na mesa que aplicação de reestruturação de carreiras e seus impactos financeiros (a exemplo de negociações com outros órgãos) será a partir de 2025.

Um relatório da Condsef elaborado com conjunto com a Direção da Cnasi-AN, além de informar o que ocorreu na reunião, fez ainda uma série de observações sobre a conjuntura atual de necessidade e reivindicações dos públicos atendidos pelo Incra, bem como orienta a base de servidores do Incra a manter as mobilizações às segundas-feiras e a busca por apoio político-parlamentar.

Confira AQUI o relatório da Condsef.

Veja AQUI vídeo com alguns esclarecimentos após a reunião com MGI.

Servidores do Incra, MDA e SPU realizaram atividades de mobilização com vigília nas unidades dos órgãos por diversos estados do país, como forma de debater a situação, expor análises de conjuntura dos diversos aspectos, apresentar dados, números e informações.

E a maior mobilização com vigília ocorreu em Brasília, local da reunião entre entidades representantes das carreiras do Incra com secretarias do MGI, quando profissionais do Distrito Federal, Goiás, Amazonas, Mato Grosso e Rondônia juntaram-se no ato no térreo da sede do ministério, no Bloco C da Esplanada dos Ministérios.

(material atualizado às 14h51min, de 18/03/2024)

Fonte: Cnasi-AN e Condsef