A orientação da Cnasi e Assemda é resultado da avaliação feita em conjunto com os representantes dos servidores do Incra / 
MDA em greve e mobilização, durante reunião ocorrida na tarde desta quinta-feira (27/8), em Brasília. Também essa orientação é enviada nesta data em respeito às regras e normas dos estatutos de associações que preveem prazos para publicação de editais de convocação de servidores para assembleias extraordinárias. As atas com as decisões das assembleias devem ser enviadas imediatamente para a Cnasi, pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O resultado será divulgado pelas entidades nacionais (Cnasi e Assemda) também na mesma data, para que os servidores e Governo sejam informados das decisões da categoria.
Evidentemente que se o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) repassar informes e propostas negociadas com o Governo mais atualizadas no período as associações de servidores do Incra/MDA estão liberadas para fazerem as avaliações levando-se em 
conta os novos elementos.
Lembra-se que a proposta reapresentada, nesta quarta-feira (26/8), pela Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do MPOG à Condsef para o conjunto de servidores federais de sua base, incluindo os servidores do Incra e MDA, é a mesma rejeitada por unanimidade, no início de julho de 2015, pelos trabalhadores do Instituto e Ministério. Acesse AQUI matéria sobre essa rejeição.
A Cnasi e Assemda aproveitam para reafirmarem que as bases das reivindicações das carreiras que representam são: 1 – promoção das políticas de Reforma Agrária, Regularização Fundiária, Cadastro Rural e Agricultura Familiar; 2 – fortalecimento dos órgãos federais que executa essas políticas (Incra e MDA); 3 – valorização dos servidores. Sendo o terceiro item realizado por meio da melhoria das condições de trabalho, concurso para novos servidores no Incra e MDA, concurso de remoção, ampliação de benefícios (refeição, transporte, saúde, creche, etc) e melhorias dos padrões remunerativos.
Confira abaixo o relatório da reunião ocorrida em Brasília.
RELATÓRIO DA REUNIÃO DE AVALIAÇÃO DA GREVE – 27.08.2015
O Comando local de greve da Sede do INCRA e MDA, em reunião ampliada no dia 27 de agosto de 2015, em Brasília - com a participação dos servidores do INCRA e MDA dos estados de São Paulo e Minas Gerais, bem como representantes da Assemda e Cnasi -, avaliaram o atual momento da campanha salarial do funcionalismo e da greve nos dois órgãos e deliberaram os seguintes encaminhamentos:
- Orientar as assembleias permanentes dos servidores em greve nos estados e as assincras / asseras locais a realizarem assembleias para avaliação da proposta final que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão deve apresentar às representações do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) na manhã de segunda-feira (31 de agosto de 2015);
- Indicar que as assembleias sejam realizadas até a terça-feira (1 de setembro), para avaliar eventual contraproposta do governo, lembrando que a proposta que vem sendo apresentada, com o índice de 21,3%, dividida em 4 anos, já foi rejeitada pelas bases do INCRA/MDA;
- Debater a continuidade da greve nos estados que estão em greve, buscando a coesão no final do movimento e na construção das alternativas de luta;
- Tratar, em especial, às formas de pressionar pela reestruturação de carreiras, que consideramos imprescindível para a melhoria dos padrões remunerativos do INCRA/MDA e para o fortalecimento dos próprios órgãos.
Neste sentido, entendemos que o movimento de greve deste ano de 2015 no INCRA e MDA trouxe conquistas importantes para a construção da unidade em nossa luta, agregando as carreiras dos órgãos numa única proposta. Destacamos também o protagonismo dos servidores do INCRA e MDA no processo de mobilizações em todo o Brasil. Buscamos o diálogo com lideranças políticas, parlamentares, prefeituras, movimentos sociais e sindicais para debater a questão fundiária e agrária do ponto de vista dos trabalhadores que executam essas políticas e programas, enquanto agentes de estado.
Consideramos, por fim, que as dificuldades conjunturais e estruturais de organizar nosso movimento na campanha deste ano, além do contexto de especulações envolvendo os dois órgãos numa reforma ministerial, demandam novas abordagens e formas de luta a serem construídas a partir deste momento de mobilização.
Fonte: Cnasi / Assemda